Título: The Kiss of Deception
Autor: Mary E. Pearson)
Editora: Darkside
Páginas: 384
Onde comprar: Saraiva
The Kiss of Deception havia gerado muitas expectativas em mim. Não somente possui uma edição belíssima - como praticamente todos os livros da Editora Darkside - como propunha uma história sobre a força feminina. Quanto à sua proposta, acho que, embora tenha focado mais no romance, não deixou completamente a desejar. Mostrou personagens femininas fortes e obstinadas e, mais do que isso, focou na força da relação entre diferentes mulheres. O romance de Mary E. Pearson envolve mistério, aventura e romance de uma forma única.
Arabella Celestine Idris Jezelia - ou Lia, como gosta de ser chamada - é a princesa do Reino de Morrighan e, como forma de manter a paz entre reinos, foi prometida ao jovem príncipe de Dalbreck, um homem que não conhece e que sequer teve vontade de conhecê-la. No dia de seu casamento, preparou-se conforme mandavam os ritos, deixando que artesãos fizessem em seu corpo um lindo kavah (uma pintura no corpo), que deveria desaparecer com o tempo. Todavia, tão logo teve oportunidade, fugiu com sua criada, Pauline, para as calmas terras de Terravin, onde pretendia viver escondida. Ocorre que, assim como o lindíssimo kavah parecia estar preso ela, o seu nome e seu título jamais a libertariam completamente. Tampouco o seu destino.
Em Terravin, Lia encontra apoio de outras mulheres e passa a trabalhar em uma taverna, onde conhece dois encantadores rapazes, o fazendeiro Rafe e o comerciante Kaden. Porém, o dom que ela deveria ter - todas as primeiras filhas de Morrighan desenvolvem o dom - não é suficiente para que ela descubra que um deles é o príncipe a quem fora prometida e o outro é o assassino encarregado de matá-la, o que a colocará em paixões ardentes, mas também em risco de vida.
O livro é narrado em sua maior parte por Lia, mas também temos capítulos do assassino, do príncipe, de Kaden, de Rafe e um de Pauline. Inicialmente parece que a intenção da autora era realmente a de ocultar qual dos dois rapazes desempenhava cada papel, de modo que o leitor descobre apenas no decorrer da história. Gostei bastante deste jogo com os personagens, pois ninguém é nada do que se espera, e assim, é possível apaixonar-se por cada um e surpreender-se com o papel de cada.
A história é repleta de mistérios, envolvendo a mitologia criada pela autora. Muito mais ainda há de ser respondido e desenvolvido neste ponto, pois era apenas o primeiro livro de uma trilogia. Ainda, há bastante aventura, embora mais para a parte final do livro, pois muito tempo é passado na tranquilidade de Terravin e no desenvolvimento dos romances. É neste momento, então, que vemos a forte personalidade de Lia da qual se fez tanta propaganda. Por fim, para quem gosta de romance, a história não poupa neste quesito. Inicialmente, o romance com Rafe ganha mais destaque, mas na parte final Kaden aparece mais. Há indícios de quem seja o preferido da autora e destinado a ficar com a protagonista, mas muitas coisas podem acontecer, sobretudo quando um trabalha para o terrível reino inimigo de Venda e o outro é o príncipe covarde por quem Lia nutre tanto ódio. Mais do que isso, tudo pode acontecer quando Lia descobre que os dois mentiram para ela.
Enfim, gostei bastante da leitura. É agradável e instigante na medida. O excesso de romance em detrimento de ação talvez me tenha feito retardá-la um pouco, mas quando me apaixonei pelos personagens e a situação se modificou na história, tudo fluiu muito bem. Então, recomendo bastante a história de Mary E. Pearson, que inicia a trilogia intitulada "The Remnant Chronicles", composta também pelos livros "The Heart of Betrayal" - lançado na metade de 2015 fora do Brasil - e "The Beauty of Darkness" - previsto para agosto deste ano lá fora.
Por Athena Bastos
Autor: Mary E. Pearson)
Editora: Darkside
Páginas: 384
Onde comprar: Saraiva
Sinopse: A força feminina é a grande estrela neste romance de Mary E. Pearson.
Tudo parecia perfeito, um verdadeiro conto de fadas – menos para a protagonista dessa história. Morrighan é um reino imerso em tradições, histórias e deveres, e a Primeira Filha da Casa Real, uma garota de 17 anos chamada Lia, decidiu fugir de um casamento arranjado que supostamente selaria a paz entre dois reinos através de uma aliança política. O jovem príncipe escolhido se vê então obrigado a atravessar o continente para encontrá-la a qualquer custo. Mas essa se torna também a missão de um temido assassino. Quem a encontrará primeiro?
O primeiro volume das Crônicas de Amor e Ódio evoca culturas do nosso mundo e as transpõe para a história de forma magnífica. Através de uma escrita apaixonante e uma convincente narrativa, o romance de Pearson é capaz de mudar a nossa concepção entre o bem e o mal e nos fazer repensar todos os estereótipos aos quais estamos condicionados. É um livro sobre a importância da autodescoberta, do amor e como ele pode nos enganar, e de uma protagonista em busca de sua liberdade e felicidade a qualquer custo.
The Kiss of Deception é uma combinação de Jane Austen, a série Outlander e o romance A Seleção, de Kiera Cass, que o considera um dos grandes livros desta nova geração de autoras. A obra foi escolhida pelo comitê da Young Adult Library Services Association (YALSA) como umas das melhores ficções YA de 2015, além de uma das principais fantasias de 2014 pelos leitores no Goodreads. Esta viagem extraordinária, repleta de ação, romance e mistério chega ao Brasil pela Darkside Books para integrar a Coleção DarkLove.
The Kiss of Deception havia gerado muitas expectativas em mim. Não somente possui uma edição belíssima - como praticamente todos os livros da Editora Darkside - como propunha uma história sobre a força feminina. Quanto à sua proposta, acho que, embora tenha focado mais no romance, não deixou completamente a desejar. Mostrou personagens femininas fortes e obstinadas e, mais do que isso, focou na força da relação entre diferentes mulheres. O romance de Mary E. Pearson envolve mistério, aventura e romance de uma forma única.
Arabella Celestine Idris Jezelia - ou Lia, como gosta de ser chamada - é a princesa do Reino de Morrighan e, como forma de manter a paz entre reinos, foi prometida ao jovem príncipe de Dalbreck, um homem que não conhece e que sequer teve vontade de conhecê-la. No dia de seu casamento, preparou-se conforme mandavam os ritos, deixando que artesãos fizessem em seu corpo um lindo kavah (uma pintura no corpo), que deveria desaparecer com o tempo. Todavia, tão logo teve oportunidade, fugiu com sua criada, Pauline, para as calmas terras de Terravin, onde pretendia viver escondida. Ocorre que, assim como o lindíssimo kavah parecia estar preso ela, o seu nome e seu título jamais a libertariam completamente. Tampouco o seu destino.
"Deste dia em diante, sou apenas Lia.Parecia um batismo. Uma espécie mais profunda de limpeza. A água escorria pela minha face e gotejava do meu queixo. Terravin não era apenas um novo lar. Dalbreck poderia ter me oferecido isso, mas lá eu seria apenas uma curiosidade em uma terra entrangeira, ainda sem nenhuma voz quanto ao meu próprio destino. Terravin me oferecia uma vida nova, o que era, ao mesmo tempo, empolgante e aterrorizante. [..] No entanto, tudo que eu tinha visto até agora havia me encorajado [...]. De alguma forma, eu faria com que essa nova vida desse certo."
Em Terravin, Lia encontra apoio de outras mulheres e passa a trabalhar em uma taverna, onde conhece dois encantadores rapazes, o fazendeiro Rafe e o comerciante Kaden. Porém, o dom que ela deveria ter - todas as primeiras filhas de Morrighan desenvolvem o dom - não é suficiente para que ela descubra que um deles é o príncipe a quem fora prometida e o outro é o assassino encarregado de matá-la, o que a colocará em paixões ardentes, mas também em risco de vida.
O livro é narrado em sua maior parte por Lia, mas também temos capítulos do assassino, do príncipe, de Kaden, de Rafe e um de Pauline. Inicialmente parece que a intenção da autora era realmente a de ocultar qual dos dois rapazes desempenhava cada papel, de modo que o leitor descobre apenas no decorrer da história. Gostei bastante deste jogo com os personagens, pois ninguém é nada do que se espera, e assim, é possível apaixonar-se por cada um e surpreender-se com o papel de cada.
A história é repleta de mistérios, envolvendo a mitologia criada pela autora. Muito mais ainda há de ser respondido e desenvolvido neste ponto, pois era apenas o primeiro livro de uma trilogia. Ainda, há bastante aventura, embora mais para a parte final do livro, pois muito tempo é passado na tranquilidade de Terravin e no desenvolvimento dos romances. É neste momento, então, que vemos a forte personalidade de Lia da qual se fez tanta propaganda. Por fim, para quem gosta de romance, a história não poupa neste quesito. Inicialmente, o romance com Rafe ganha mais destaque, mas na parte final Kaden aparece mais. Há indícios de quem seja o preferido da autora e destinado a ficar com a protagonista, mas muitas coisas podem acontecer, sobretudo quando um trabalha para o terrível reino inimigo de Venda e o outro é o príncipe covarde por quem Lia nutre tanto ódio. Mais do que isso, tudo pode acontecer quando Lia descobre que os dois mentiram para ela.
Enfim, gostei bastante da leitura. É agradável e instigante na medida. O excesso de romance em detrimento de ação talvez me tenha feito retardá-la um pouco, mas quando me apaixonei pelos personagens e a situação se modificou na história, tudo fluiu muito bem. Então, recomendo bastante a história de Mary E. Pearson, que inicia a trilogia intitulada "The Remnant Chronicles", composta também pelos livros "The Heart of Betrayal" - lançado na metade de 2015 fora do Brasil - e "The Beauty of Darkness" - previsto para agosto deste ano lá fora.
Por Athena Bastos
Estou louca pra ler essa livro! Já está na minha wishlist, ótima resenha <3
ResponderExcluirBeijos,
Pri
www.vintagepri.com.br
Adoro histórias nesse estilo! =)
ResponderExcluirMe sinto transportada pra um outro universo.
Chiquereza