Cinema: Inferno (Dan Brown)


Direção: Ron Howard
Elenco: Tom Hanks, Felicity Jones, Ben Foster
Gêneros: Suspense, Policial
Florença, Itália. Robert Langdon (Tom Hanks) desperta em um hospital, com um ferimento na cabeça provocado por um tiro de raspão. Bastante grogue, ele é tratado por Sienna Brooks (Felicity Jones), uma médica que o conheceu quando ainda era criança. Langdon não se lembra de absolutamente nada que lhe aconteceu nas últimas 48 horas, nem mesmo o porquê de estar em Florença. Subitamente, ele é atacado por uma mulher misteriosa e, com a ajuda de Sienna, escapa do local. Ela o leva até sua casa, onde trata de seu ferimento. Lá Langdon percebe que em seu paletó está um frasco lacrado, que apenas pode ser aberto com sua impressão digital. Nele, há um estranho artefato que dá início a uma busca incessante através do universo de Dante Alighieri, autor de "A Divina Comédia", de forma a que possa entender não apenas o que lhe aconteceu, mas também o porquê de ser perseguido.



Para começar digo que não li o livro, então a resenha/crítica será apenas do filme. :D 

Eu não estava nada afim de assistir Inferno uma vez que tentei ler e assistir O Código da Vinci e não consegui terminar nenhum dos dois. Eu sei... eu deveria tentar com mais força, mas são tantas coisas para ver e assistir que eu fico sem vontade de forçar em um que não me pegou logo. Pois bem.

Minha mãe queria muito assistir e eu fui com ela, né. Ainda bem. Achei o filme maravilhoso em todos os aspectos!

Na trama temos o prof. Langdom (Tom Hanks) de volta e dessa vez ele está sem uma de suas maiores habilidades: a memória. Ele acorda em um hospital, com uma contusão na cabeça, sem ter a mínima ideia de como isso aconteceu... mas uma vez que mandaram alguém no hospital para pegá-lo, ele sabe que está metido com algum doidão de novo. A medica que o atendeu, Sienna (Felicity Jones), o ajuda a escapar e, já no apartamento dela, Langdom começa a perceber que tem pistas para desvendar o que rolou com ele. Toda a busca deles se dá, novamente, através de artefatos europeus históricos e dessa vez é ligada ao universo de O Inferno de Dante.  

Preciso já começar dizendo que a narrativa me prendeu do início ao fim. A dualidade dos personagens mantém-se aqui e até os últimos minutos não dá para saber qual é a intenção de ninguém por ali. Pela falta de memória do Langdom tudo pareceu ter um toque mais forte do tema policial/investigativo do que o histórico e talvez por isso esse tenha me interessado mais. Além de que, temos outros personagens significantemente interessantes, como um bilionário megalomaníaco. 
Toda a história é bastante crível. Eu vivo discutindo sobre a possibilidade iminente de algo assim acontecer no mundo atual e bem com as mesmas desculpinhas abordadas no filme. O tema agora é recente e tão polêmico quanto o do Código, só que bem menos explorado. Na verdade, o único filme que vi usando essa temática por esses anos foi Kingsman (e sabemos que é num tom de comédia escrachada). 



A fotografia do filme está muito bem feita. Achei superior a dos outros dois filmes. O sombreamento e a clareza tem mais foco nas cenas certas e tudo fica mais aterrorizante ou estranho, combinando bem com o tom do filme. Os cenários, claro, são de encher os olhos e essa é uma das grandes coisas em assistir obras do Dan Brown... o uso de ambientes reais, historicamente importantes e com backgrounds cheios de possibilidades.
As atuações de todos são impecáveis, não dando em nenhum momento as pistas do que vai acontecer. Não tenho nada a reclamar de ninguém e isso é uma super novidade para mim xD

Em resumo... vá assistir o filme! Tá esperando o quê?

Nota: 9.5

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