Título: Uma Lição de Amor
Título Original: I am Sam
Elenco principal: Sean Penn, Michelle Pfeiffer, Dakota Fanning
Gênero: Drama
Diretor: Jessie Nelson
Ano: 2002
SinopseSam Dawson (Sean Penn) é um homem com deficiência mental que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com uma grande ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos Lucy começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso virtualmente impossível de ser vencido por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o caso como um desafio com seus colegas de profissão.
Esse filme me deixou mais chorosa do que a cena da morte do Mufasa em O Rei Leão.
É sério. Esse filme mexeu com todas as minhas emoções. Fazia tempo que um filme independente e escolhido de forma aleatória me tocava dessa forma(fiquei passando loucamente de canal até parar nesse e resolver ver). Como já dito na sinopse, Sam, um homem com deficiência mental, cria um bebezinho - sua filha com uma sem-teto - com a ajuda de alguns amigos (todos com alguma deficiência/transtorno) e uma vizinha.
Lucy cresce normalmente até os 7 anos, quando começam os problemas. Na primeira vez que fica longe de Lucy, uma prostituta aproxima-se de Sam e coloca-o numa encrenca. Sam acaba numa delegacia e lá conta sua história. Isso chama a atenção de uma assistente social que decide investigar sua vida e acaba chegando em sua casa num momento chave e decide que Sam deve perder a guarda de Lucy.
Com isso, Sam corre atrás de uma advogada para ajudá-lo a provar sua habilidade de criá-la e reaver a guarda de sua filha. Não me lembro muito bem porquê, mas ele escolhe a advogada Rita, uma profissional competente, porém uma mulher fria, um tanto má e com problemas familiares. A partir daí, começam as porradas nos seus sentimentos. É um golpe atrás do outro. Lucy e Sam sentem a falta um do outro e por motivos diversos (que fazem parte dos golpes) Sam perde os horários de visita da Lucy na agência de proteção à criança. Rita, primeiramente, não quer ajudá-lo, mas ao ver os olhares enviesados de seus colegas, ela decide defender seu caso em modo pro-bono, ou seja, grátis. E mal sabia ela que estava se dando a chance de aprender mais sobre a vida.
Sean Penn está numa de suas melhores atuações, fazendo uma personagem bastante crível, assim como Pfeiffer, mas creio que o de Penn tenha sido muito mais desafiador. Dakota está fofíssima pequetita e boa atriz. Como fazem essas crianças atuarem tão bem? Todo o núcleo de atores é muito bom! Filme muito bem dirigido e roteirizado. Todas as cenas tem algo muito relevante, mesmo para quem jamais passará por uma situação dessa. Me peguei com um comichão na garganta ao menos umas 7 vezes.
As discussões principais são sobre a criação de uma criança e amor e se é só isso que é necessário para fazê-lo. São diálogos muito bons com argumentos muito bons e eu me vi pensando o que faria na situação do juiz. Por um lado, como mostra o início do filme, é muito complicado achar que um homem com retardo mental (foi isso que me pareceu que ele tem) poderia criar adequadamente uma criança. Por outro lado, vemos que até os sete, ou seja, durante o período crítico de uma criança, ele conseguiu criá-la brilhantemente e Lucy tornou-se uma criança inteligente, esperta e bem desenrolada. Mesmo sem as ''qualificações'' que referem no julgamento, Sam convence o espectador de que o lugar de Lucy é ao seu lado. E o final do filme foi o melhor que poderia ter sido. Decidiram muito bem entre a lógica e a emoção.
Enfim, é um filme lindo, com muitas lições que vida, que no final te dá aquela sensação maravilhosa que a vida é muito melhor do que parece.
Tags:
filmes
Não conhecia esse filme, mas parece ser bom.
ResponderExcluir✯ Instagram ✯♮✯ Blog Eu Sendo Assim ✯♮✯ Fan Page ✯
Como assim eu não conhecia esse filme? Eu estudo educação especial e tudo que envolve personagens nessa área me dá vontade de conhecer. Parece ser uma história incrível e espero assistir em breve.
ResponderExcluirBeijos, Gabi
Reino da Loucura || Participe do top comentarista e concorra por um livro a sua escolha.
Assista e me conte! Ele é liiiiiindo.
ExcluirOi Grazi.
ResponderExcluirDeu vontade de chorar só ao ler sua resenha... Imagina!
Parabéns pela resenha!
Vou conferir logo, logo esse filme.
Beijos.
colecionadoresdelivross.blogspot.com.br/
Ola!
ResponderExcluirNossa! Que filme lindo! Só a tua resenha já me deixou emocionada. Com certeza irei procurar para assistir! Parabéns pelo post... bjs
Olá!
ResponderExcluirEsse filme é intenso e emocionante. Já faz um bom tempo que assisti, mas o seu post me deixou com vontade de assisti-lo novamente.
Sean Penn está incrível no papel, como você disse, uma das melhores atuações de sua carreira. Um filme que todos deveriam ver.
Adorei o post.
Beijos.
Li
literalizandosonhos.blogspot.com.br
Olá!
ResponderExcluirParece ser um filme e tanto. Adorei a resenha!
Um beijo.
Grazi, onde eu estava que não vi este filme antes? Com certeza vou procurar para ver, mas já vou me preparar para muitas lágrimas, pois sem dúvida é um filme emocionante.
ResponderExcluirObrigada pela dica.
Bjs!
Olá flor,já conhecia o filme e até já assisti algumas vezes, é aquele típico filme de 'Sessão da tarde' que a gente não cansa de assistir.
ResponderExcluirImpossível não se comover.
Abraços
Oi Grazi...
ResponderExcluirEu já assisti esse filme e ele é simplesmente a coisa mais linda... me acabei de chorar assistindo haha
Muito legal encontrar uma resenha dele por aqui.
beijos
Mayara
Livros & Tal
Olá Grazi, eu já vi o filme e foi igual a você: chorei muito. Acho um dos filmes com temas forte em quesito falar dos sentimentos e mexeu muito comigo. Acredito que o amor ele pode vencer qualquer barreira de doença ou incapacidade e é exatamente isso que é mostrado no filme. Guardo ele sempre no coração como um melhores que vi. Adorei sua resenha <3
ResponderExcluirBeijos,
diariasleituras.blogspot.com