Filmes: A Esperança - O Final (Jogos Vorazes)

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'' Eu inclino meu ouvido para baixo para sua boca para pegar seu áspero murmúrio. - Não confie neles. Não volte. Mate Peeta. Faça o que você veio fazer''

A principal coisa sobre o o filme é: sem surpresas. Ele mantém-se fiel a praticamente tudo do enredo literário original, inclusive nas partes que eu tava rezando para sempre mudadas (quem leu sabe do que tô falando, snif snif).
O filme começa imediamente após os eventos do Parte 1 e usa a mesma sequência de fatos do livro. As cenas feitas na capital, com o esquadrão 451 foram incríveis! Na leitura eu perdi muito disso porque não consegui imaginar direitinho as coisas. A Collins foi muito corrida na narrativa do terceiro livro e por isso o filme saiu ganhando.

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As cenas me deixavam sufocada, agoniada e emotiva. O filme foi muito bem construído para nos abalar e acompanhar o turbilhão de emoções da Katniss. E cara, eu imaginei que teria mais de Peeta e não menos. Mas tudo bem. Seguiu o plano correto.
Eu quase chorei algumas vezes, naquelas partes que eu queria cortadas. Foi demais. Muito real. Muito pior que imaginar. E lá mais pro final, com a ausência de Plutarch devido ao falecimento do intérprete - Phillip Hoffman - teve aquela embargada também, no jeitinho que deram para representar uma das falas que eu achei mais memoráveis no livro.
Trilha sonora e efeitos de som impecáveis novamente, jogando-nos completamente no universo do filme. A fotografia mais sombria e deprimente que todos os outros filmes completou o cenário.
O final foi igual ao do livro, lindo e comovente e tenho certeza que deixou os não-leitores bem confusos e com aquela sensação meio anti-climax. Diferentemente de Harry Potter, Jogos Vorazes teve mais ação em sua Parte 1 do que na 2.
A Esperança Parte 2 fecha com chave de platina uma saga que maravilhamente adaptada, que tinha todo o potencial para ser um tapa na cara da sociedade e um alerta aos jovens - mas mais uma vez se tornou apenas mais um blockbuster bem feito. A saga tornou-se um exemplo de sua crítica. Os adolescente/jovens adultos - público alvo - não entenderam a proposta ou simplesmente não se importaram e perderam o interesse uma vez que a história mostrou ao que verdadeiramente se referia: a natureza destrutiva do ser humano.
''Nós somos volúveis, seres estúpidos com memória fraca e um grande talento para a autodestruição.'' - Plutarch Heavensbee
E essa devia ser a mensagem que o livro/filme deixa para todos, para aprendermos com ela e, quem sabe, mudá-la. No mais: o filme teve a melhor atriz protagonista de todos os tempos e não pela sua atuação (que sinto ter deixado a desejar algumas vezes), mas porquê J-Law era a divulgação de todo o filme sozinha, sem nem precisar falar da saga. Haha. Puro amor essa menina <3

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