Título: Sombras do Paraíso
Autor:
Editora: Aleph
Páginas: 456
Onde comprar: Saraiva
Sinopse: No ano de 2016, cientistas descobrem um astro de natureza desconhecida se aproximando da Terra. Batizado de Keanu, ele logo se torna o destino de uma corrida espacial em pleno século 21. A NASA e a coalizão Rússia-Índia-Brasil passam a concorrer entre si, em uma missão de descobrimento científico temperada com intrigas políticas. Em meio a conflitos pessoais e familiares, o comandante norte-americano Zack Stewart e sua tripulação enfrentam uma perturbação na já complicada rotina no espaço. Keanu é muito mais do que aparenta, e logo os cosmonautas da Destiny-7 e da Brahma veem sua importante missão se transformar em uma aventura perigosa, sem precedentes na história da humanidade. Com um enredo misterioso, envolvente e inquietante, Sombra do paraíso é o primeiro volume da saga de Keanu, escrita a quatro mãos por dois grandes nomes do cinema e da televisão. Uma obra surpreendente, rica em detalhes sobre viagens espaciais e indispensável para todos os amantes das ciências e de aventuras no espaço.
Resenha
Na última resenha que fiz de um livro da Aleph eu falei que a genialidade da história colocava o autor de O Planeta dos Macacos num altar que eu só punha Isaac Asimov, Phillip Dick e Orson Scott Card (pois é, Enders Game me ganhou totalmente). Daí eu leio Sombra do Paraíso e, para não ser exagerada, eu não diria que David e Michael entraram nesse patamar (mesmo tendo dedinhos em Batman Dark Knight), mas Sombra do Paraíso com certeza entra.
Diabos! Mas que enredo estupendo. Me senti totalmente envolvida e quase achei que havia sido escrita pelo Asimov dada a quantidade de detalhes importantes, bem escritos e interessantes e toda a desenvoltura na narrativa, tornando o que poderia ser uma trama complexa e chata, num dos melhores livros que já li. Fico muito feliz quando vejo escritores conseguindo trazer a ficção científica para mais perto de nós, com ideia boas, diálogos bem pensados e linguagem simples.
Os personagens são muito bem explorados e eu diria que são um dos pontos mais fortes da narrativa. O estilo do livro é bem pessoal, muito voltado para discussões psicológicas, políticas, filosóficas e até religiosas e foi isso que me fez fazer a ponte entre ele, Asimov e Scott Card. Acho esse tipo de enredo muito pouco explorado hoje em dia e é daqueles que dá pano pra manga e, claro, faz pensar. O que seria de nós sem boas histórias para nos acordar para certas coisas?
Eu tô enrolando um pouquinho sobre a história, eu sei, mas eu preciso. O livro é muito pequeno para o número de acontecimentos que contém. Tenho medo de deixar escapar por aqui uma daquelas coisas que me deixou sem ar durante a leitura. Que, aliás, é muito frenética. A cada final de capítulo eu ficava mais louca para saber o que rolaria.
Tem de tudo no livro. A tecnologia, o mistério acerca de Keanu (nossa!), tensão, horror e muito humor. Pois é, eu ri várias vezes e para quem conseguir entender as referências, esse também vai ser um livro muito divertido. A narrativa fácil nos deixa mais próximos dos próprios autores, conseguindo imaginar perfeitamente tudo que ele descreve. Eu diria que foi quase como assistir um filme.
Ah, não posso deixar de comentar uma coisa crucial do livro: a discussão sobre a vida extraterrestre. E me calei sobre isso. Leiam, vocês vão entender e adorar xD
Sobre a edição: não por acaso a capa lembra demais Matrix. Muito poderosa e tem tudo a ver com a trama. A diagramação é simples, revisão perfeita e a tradução… \o/ Well done Patrícia. Há muitas coisas que podiam ser perdidas no enredo se não fosse o excelente trabalho dela.
Enfim, Sombra do Paraíso é o primeiro livro da Trilogia Keanu (e eu ri desse nome junto a denominação do objeto espacial – NEO [yeah, you got it] ) e eu mal posso esperar pela Guerra do Paraíso 😛 Leiam, homens e mulheres. Tá mais que recomendado. Fiquem doidos esperando junto comigo.
Olá. Vocês teriam informações sobre o lançamento da sequência da Saga Kenu. Sombra do Paraíso?
ResponderExcluirOi! Tudo bom? Então, isso só falando com o editoral da Aleph mesmo. Eu não vi nenhuma confirmação da sequência para esse ano, pelo menos.
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