Título: Labirinto - A Magia do Tempo (Labyrinth)
Diretor: Jim Henson
Ano de Lançamento:1986
Gênero: Aventura, Fantasia, Musical
Elenco: David Bowie, Jennifer Connelly, Brian Henson, Toby Froud
Sinopse: Totalmente frustrada por ter que cuidar do irmão mais novo em mais um final de semana, a adolescente Sarah (Jennifer Connelly), que possui muita imaginação, acaba dando vida aos duendes personagens do seu livro favorito "Labirinto", para que eles sumam com o bebê. Mas quando o pequeno Toby (Toby Froud) realmente desaparece, Sarah precisa ir atrás dele neste mundo de conto de fadas e tentar resgatá-lo das mãos do maldoso Rei dos Duendes (David Bowie). Protegendo o castelo, encontra-se o labirinto - um emaranhado de armadilhas repleto de estranhos personagens e perigos desconhecidos. Com o intuito de salvar Toby a tempo, Sarah terá que enganar o rei ficando amiga dos duendes que o protegem, na esperança de que a fidelidade deles não passe apenas de uma ilusão num lugar em que nada parece ser o que é!
Quando vi o novo lançamento da editora Darkside, fiquei instigada a conhecer a história de "Labirinto", para saber se gostaria ou não do livro. Então fui apresentada a este popular filme dos anos 80 fruto da colaboração entre Jim Henson (Muppets), George Lucas (Star Wars) e David Bowie. Antes de falar sobre filmes antigos, é sempre preciso considerar o contexto em que eles foram produzidos. Obviamente, os recursos tecnológicos da época eram muito mais escassos que os de hoje em dia, motivo pelo qual ele não surpreenderá neste quesito. Não obstante, também os moldes de roteiros eram muito diferentes. De certo ponto de vista, a história pode parecer infantil, o que não lhe retira os pontos positivos. É um filme para ser apreciado como um filme antigo, como uma obra popular do cinema, o qual carrega em si mensagens interessantes.
"Labirinto - A Magia do Tempo" conta a história de Sarah, uma jovem de 15 anos que adora interpretar um de seus livros favoritos, intitulado "Labirinto". Certo dia, ela se atrasa ao chegar em casa, sendo repreendida por sua madrasta e por seu pai, os quais esperavam que ela cuidasse de seu meio-irmão, ainda bebê, Toby. Sentindo-se incompreendida, Sarah se irrita com a criança, ameaçando-lhe com a história que decorava horas antes. Conforme a narrativa, ela pedia para que a criança fosse levada pelo Rei dos Duendes, que, apaixonado, atendia o pedido. Sarah não sabia, porém, que a história se tornaria verdade. Arrependida, implora a Jareth, rei dos duendes, que devolva seu irmão. Este concorda em devolver Toby com uma condição: Sarah tem algumas horas para atravessar um estranho labirinto e chegar ao castelo. Mas atravessa-lo pode não ser uma tarefa fácil, principalmente quando não se sabe em quem confiar.
Quando comecei a ver o filme - disponível na Netflix - acreditava que seria algo mais maduro, mas me surpreendi ao ver duendes dançando e cantando. Talvez, porém, eu não estivesse olhando a obra com o olhar adequado, como ressaltado anteriormente. E uma vez que me conscientizei disto, continuei sem mais problemas e aproveitando bastante a obra.
É um filme rápido, daqueles que prendem o espectador até o fim e passam em questão de segundos. Logo no início Sarah já é apresentada ao mundo da fantasia e colocada na jornada de busca por seu irmão. Assim, não tardamos a conhecer o labirinto propriamente dito, um lugar com diversas armadilhas e repleto de seres diferentes. É ali que Sarah inicia um processo de amadurecimento, enfrentando verdades sobre si que nunca tinha enxergado e deixando a infantilidade que nutria, sempre sentindo-se incompreendida, no passado, no começo do labirinto. Logo vemos que a adolescente que causou sua própria desventura é apenas uma menina solitária, a qual precisa enfrentar seus medos, suas ilusões - as piores inimigas - e fazer amigos. O labirinto é o espaço que permite que ela cresça. Ali também, é o local em que ela descobre o poder das amizades, conhecendo Hoggle e Ludo, cada qual com seus próprios dilemas e ensinamentos, mas ambos personagens carismáticos essenciais para o sucesso da protagonista.
Lendo a respeito do filme, encontrei análises que relacionam o labirinto à mente de Sarah, teoria que faz bastante sentido. O labirinto é o espaço em que Sarah tem a oportunidade não somente de entrar em contato com o seu ego, de se conhecer, mas também de descobrir como se relacionar com o mundo externo. Aprende em quem confiar, a seguir seus instintos, a ignorar palavras que somente querem iludi-la e, principalmente, aprende que nem sempre é possível fazer tudo sozinho. Às vezes as pessoas são essenciais em nosso caminho, mesmo que elas também falhem.
O filme é leve, possui cenas engraçadas, Boas e coerentes cenas de aventura, mas o principal ponto foi a trilha sonora. A música, com participação do cantor David Bowie - falecido no início deste ano - é o que dá um toque especial a esta fantasia, fora a mensagem de amizade e amadurecimento do enredo. São músicas divertidas, cantadas em meio ao filme, que certamente ficam na cabeça de quem assiste.
Por fim, é um filme bastante agradável, embora tenha decepcionado nas bilheterias quando do seu lançamento, e assistiria a continuação ou o reboot caso os boatos de um novo filme se confirmassem. Ademais, estou ansiosa para ler o livro baseado em seu roteiro.
"Labirinto - A Magia do Tempo" conta a história de Sarah, uma jovem de 15 anos que adora interpretar um de seus livros favoritos, intitulado "Labirinto". Certo dia, ela se atrasa ao chegar em casa, sendo repreendida por sua madrasta e por seu pai, os quais esperavam que ela cuidasse de seu meio-irmão, ainda bebê, Toby. Sentindo-se incompreendida, Sarah se irrita com a criança, ameaçando-lhe com a história que decorava horas antes. Conforme a narrativa, ela pedia para que a criança fosse levada pelo Rei dos Duendes, que, apaixonado, atendia o pedido. Sarah não sabia, porém, que a história se tornaria verdade. Arrependida, implora a Jareth, rei dos duendes, que devolva seu irmão. Este concorda em devolver Toby com uma condição: Sarah tem algumas horas para atravessar um estranho labirinto e chegar ao castelo. Mas atravessa-lo pode não ser uma tarefa fácil, principalmente quando não se sabe em quem confiar.
Quando comecei a ver o filme - disponível na Netflix - acreditava que seria algo mais maduro, mas me surpreendi ao ver duendes dançando e cantando. Talvez, porém, eu não estivesse olhando a obra com o olhar adequado, como ressaltado anteriormente. E uma vez que me conscientizei disto, continuei sem mais problemas e aproveitando bastante a obra.
É um filme rápido, daqueles que prendem o espectador até o fim e passam em questão de segundos. Logo no início Sarah já é apresentada ao mundo da fantasia e colocada na jornada de busca por seu irmão. Assim, não tardamos a conhecer o labirinto propriamente dito, um lugar com diversas armadilhas e repleto de seres diferentes. É ali que Sarah inicia um processo de amadurecimento, enfrentando verdades sobre si que nunca tinha enxergado e deixando a infantilidade que nutria, sempre sentindo-se incompreendida, no passado, no começo do labirinto. Logo vemos que a adolescente que causou sua própria desventura é apenas uma menina solitária, a qual precisa enfrentar seus medos, suas ilusões - as piores inimigas - e fazer amigos. O labirinto é o espaço que permite que ela cresça. Ali também, é o local em que ela descobre o poder das amizades, conhecendo Hoggle e Ludo, cada qual com seus próprios dilemas e ensinamentos, mas ambos personagens carismáticos essenciais para o sucesso da protagonista.
Lendo a respeito do filme, encontrei análises que relacionam o labirinto à mente de Sarah, teoria que faz bastante sentido. O labirinto é o espaço em que Sarah tem a oportunidade não somente de entrar em contato com o seu ego, de se conhecer, mas também de descobrir como se relacionar com o mundo externo. Aprende em quem confiar, a seguir seus instintos, a ignorar palavras que somente querem iludi-la e, principalmente, aprende que nem sempre é possível fazer tudo sozinho. Às vezes as pessoas são essenciais em nosso caminho, mesmo que elas também falhem.
O filme é leve, possui cenas engraçadas, Boas e coerentes cenas de aventura, mas o principal ponto foi a trilha sonora. A música, com participação do cantor David Bowie - falecido no início deste ano - é o que dá um toque especial a esta fantasia, fora a mensagem de amizade e amadurecimento do enredo. São músicas divertidas, cantadas em meio ao filme, que certamente ficam na cabeça de quem assiste.
Por fim, é um filme bastante agradável, embora tenha decepcionado nas bilheterias quando do seu lançamento, e assistiria a continuação ou o reboot caso os boatos de um novo filme se confirmassem. Ademais, estou ansiosa para ler o livro baseado em seu roteiro.
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